domingo, 24 de novembro de 2013

Fim de semana de tempo fechado

Lá fora. Porque aqui dentro tivemos sol.

Neste fim de semana, passamos boa parte do tempo em casa, colocando coisas no lugar, separando o que é preciso ser estudado nas próximas duas semanas, categorizando as roupas para passar, preparando posts para o blog. Nos momentos em que estivemos na rua, foi para conhecer a feirinha orgânica que todo sábado se instala na esquina das ruas São Clemente e Muniz Barreto, para tomar café da manhã, comprar suprimentos rápidos e visitar a mãe do Claudio.

Sempre fico com pena dos turistas que vêm ao Rio e se deparam com tempo fechado. Para uns, é a viagem da vida. Lamentável vir ao Rio e não ver o Cristo - porque há dias em que ele simplesmente se esconde em uma nuvem.

Hoje fizemos um pão diferente, sem glúten. Compramos uma mistura para pão no Talho Capixaba. Ficou um pão pequeno, com gosto ao qual não estamos acostumados, mas gostamos. Creio que repetiremos a dose. Já li em vários lugares que o trigo não faz tão bem. Veremos com este teste se fará alguma diferença.

Nesta semana tenho duas viagens. Na terça-feira, vou a Uberlândia a trabalho. Na sexta, vamos a Campinas, por diversão. Grande expectativa com as duas, por motivos diferentes.

Estou pensando em começar a fazer drenagem linfática uma vez por semana. Cabe no meu orçamento e acho que me fará bem.

Ontem, fomos ao cinema bem tarde da noite. Fiquei impressionada com a movimentação dentro do cinema à meia-noite. Para quem não está acostumada a sair à noite, foi uma boa surpresa. Assistimos a Blue Jasmine. No começo, me deu uma preguiça, mas depois o filme foi ficando mais animado, daquele tipo que você nem percebe que está passando. De repente, chega ao final.

Amanhã fará oito anos que Claudio e eu nos encontramos pela primeira vez. :)

sábado, 23 de novembro de 2013

Garota Exemplar

Acabei de ler Garota Exemplar. Não gostei do final, mas analisando com mais distanciamento um dia depois, penso que talvez não houvesse outra saída. A autora poderia ir por um caminho que deixaria pelo menos metade dos leitores satisfeitos, mas não foi isso que fez. Resolveu, de certa forma, ser mais realista.

Não gostei do desfecho, mas gostei da leitura. É daqueles livros que você quer ler até o fim. Hoje dei uma olhada em vários comentários na web e, claro, há um pouco de tudo. Muitos disseram que não conseguiram ler até a metade. Eu não tive esse problema. Só não li mais rápido porque tinha outras coisas para fazer. Eu queria saber como tudo terminaria.

Para quem procura por um livro de virar noites, este pode ser uma boa opção. Para quem se revolta com finais que parecem preguiçosos, talvez seja melhor nem ler.

Eu gostei, achei bem escrito. Gosto de livros que te fazem querer parar de fazer tudo apenas para ler. Este foi um deles. Por isso, o recomendo.

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Triste adeus às locadoras

Dia desses saiu uma matéria no Globo sobre o fim da Blockbuster. Apesar de eu mesma atualmente alugar menos de cinco filmes por ano, fiquei triste. Locadoras fizeram parte de boa parte da minha vida.

Os tempos são outros agora, mas lamento que lugares tão legais estejam chegando ao fim. Passei ótimas horas da minha vida escolhendo filmes.

Por morar em uma cidade bem pequena, comecei a ter acesso ao mundo dos filmes mais tarde do que gostaria. Em Esmeralda, não havia nem cinema tampouco locadoras. Pelo menos na minha infância.

Na adolescência, tive dois tipos de experiências. Ou três, se contar os filmes que de vez em quando o professor Fernando me emprestava. Só tivemos videocassete em casa depois da minha festa de 15 anos. A festa foi filmada e foi necessário ter o equipamento em casa para assistir à gravação. Já era 1991, mas, para mim, um novo mundo se abria.

Tão logo tive meu primeiro emprego, meses depois da aquisição do videocassete, comecei a pegar filmes em Vacaria. Aproveitava a consulta semanal no ortodentista para escolher duas ou três fitas, assim também podia ficar uns dias a mais com os filmes. Depois, pagava o cobrador do ônibus da manhã, o Leosés, para devolvê-los para mim. Dava certo, mas era um pouco caro para meu salário de estagiária.

Pouco depois, o seu Gerpes começou a ter uns filmes para alugar na livraria. Ele fechou algum acordo com uma locadora de Vacaria e tinha sempre uns 10 filmes disponíveis por semana. Um dos filmes que me lembro de ter assistido nesse período foi Dança com Lobos, no verão de 1993 – sim, o filme já nem era lançamento nem nada, mas eu não podia estar mais contente.

Quando me mudei para Caxias do Sul, demorei um pouco para convencer minha mãe, mas lá pelas tantas ela deixou que levássemos o videocassete para lá. Fiz uma ficha toda contente na Audiolar que ficava na Avenida Julio, pertinho da minha casa. Era uma locadora enorme!

O número de filmes locados aumentou consideravelmente depois que comecei a trabalhar no Pioneiro em 1995. Foram bons tempos.

Independente do lugar em que eu morei, sempre havia uma locadora por perto – e eu sempre me tornava sócia. Acompanhei a transição do VHS para o DVD quando já estava em Florianópolis. E, pouco tempo depois, do DVD comum para o Blu-Ray, já aqui no Rio.

Perto de casa aqui no Rio, havia várias locadoras. Eu já fui sócia de várias, mas não há mais nem uma aberta... É uma pena, pois ainda não há locadora on-line com um acervo completo.Se precisar encontrar um filme antigo de um diretor menos conhecido, sinceramente, não sei o que fazer.

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Capturada por uma ficção

Há poucas coisas melhores neste mundo do que começar a ler um bom livro. Este não deveria ser um momento para me dedicar à ficção, mas talvez seja uma válvula de escape, sei lá... Só sei que comecei a ler Garota Exemplar e não consigo mais parar - mesmo que a história me cause um mal estar quando a leio à noite. Não é exatamente um livro leve. Não vejo a hora de descobrir o que há por trás do misterioso desaparecimento de Amy Elliot Dunne.

domingo, 17 de novembro de 2013

É melhor feito do que perfeito

Acabei de ler esta frase no blog recém-descoberto A casa que a minha vó queria. Adorei. Ela não poderia dizer mais sobre mim. Eu sou desse tipo que prefere uma coisa completa do que esperando para ser perfeita - e correndo o risco de nunca chegar a ser nada porque o perfeccionismo muitas vezes leva a isso, a lugar algum.

Sim, admiro quem consegue fazer tudo à perfeição, mas sempre desconfio - muito - de quem vive entoando frases-clichê do tipo "quando pego algo para fazer, faço direito". Sei lá, sempre fico achando que essas pessoas não vão terminar o que começaram. (Tá bom, confesso que tenho implicância com várias outras expressões dessa mesma linhagem.)

Gosto de organização, das coisas devidamente em seus lugares, mas tenho a sorte de não ter nascido perfeccionista. Vejo minhas amigas mais próximas gastando horas na psicóloga, tendo reações alérgicas ou até tomando remédios por não conseguirem dar conta dos compromissos, do que assumiram fazer. Não que não sejam competentes. Todas o são. Só que quase todas elas têm esse "defeito" da perfeição. Tudo precisa ser nota 10 em um mundo que nem sempre há tempo para se chegar ao máximo.

Eu sei que sou média 7 em praticamente tudo e consigo conviver bem com isso. Ainda bem!

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Anotações

Não posso dizer que sempre escrevi diários, mas a primeira anotação que fiz com esse pensamento foi em 1988. Eu estava escutando música dentro de uma caminhonete branca que meu pai tinha acompanhada de nossos dois gatos, o Dindim e o Pingo. Até 1991, fiz anotações esparsas. De 1991 a 1993, resolvi que anotaria tudo, ou quase. Foram vários cadernos com os mais variados tipos de anotações. Pouco tempo atrás trouxe tudo para o Rio, mas nunca tive coragem de folheá-los. Não sei bem por quê.

Já nas anotações feitas aqui no blog desde 2007 volta e meia dou uma olhadinha. Gosto de ver especialmente o que estava pensando no mesmo mês anos atrás. Fico admirada em ver que meus pensamentos não sofrem grandes alterações mesmo com o passar do tempo. Mais ainda, que certas ideias são recorrentes. Talvez eu devesse prestar mais atenção nelas. Algo que está sempre presente é a felicidade por viajar. Isso esta realmente na minha essência. Uma hora vou ter que me dedicar seriamente a isso.

Acho que isso me tornaria mais feliz - assim como uma dose de B12.

Livros, filmes e o tempo

Depois de um calorão de quase 40 graus, a temperatura caiu. O dia amanheceu ameno.

Sinto que estou quase chegando a minha questão de doutorado. Ela está a poucos passos, a poucas linhas. Ontem percorri mais algumas. Tomara que se complete no feriadão.

Nos três dias de pausa que terei, pretendo dedicar um aos estudos de doutorado, um para revisar os textos da disciplina que estou fazendo e outro apenas ao descanso. Parece-me uma boa medida.

Uma colega de trabalho vai passar uma temporada em Nova York. Basta ouvir falar em viagem, que já dá vontade de arrumar as malas. Ainda bem que já temos uma programada para janeiro.

Nesta semana, fará 8 anos que conheci o Claudio.
Naquela época, final de 2005, eu tinha outros planos para minha vida.
Por mais planejamento que desenvolvamos, sempre pode aparecer um (bom) imprevisto que nos faz mudar totalmente de ideia. Foi o caso.

Apesar de estar lendo e vendo filmes menos do que gostaria, nos últimos dias concluí a leitura de dois livros e ontem consegui ver um filme. Um dos livros, sobre minimalismo, comprei na Amazon e baixei diretamente no Kindle. Já escolhi qual dos que tenho lá será o próximo. Pretendo começar a leitura hoje.
Consegui avançar mais um livro no meu projeto de deixar em casa apenas aqueles que amo. Este era de um autor tcheco, que estava na estante há anos, eu o trouxe ainda de Floripa. Este livro - Nem santos, nem anjos - foi uma boa leitura, mas a história em si não tinha nada de mais. Mais um motivo para não querer que ele fique na minha estante fazendo número. Hoje de manhã, ao sair de casa, dei quatro livros para o Márcio, o nosso porteiro da parte da manhã que eu sei que gosta de ler. Entre eles, O caçador de pipas, livro que gostei muito na época em que li, mas que provavelmente nunca mais lerei. Achei a história bastante pesada e nunca tive coragem de ver o filme. Agora preciso ver qual será o próximo livro a ser lido antes de ser doado para alguém.
Vi ontem, ao longo do dia, o filme Minha mãe é uma peça. É um filme bobinho, mas engraçado. Nunca tinha visto nada do Paulo Gustavo, ator que volta e meia encontramos aqui pelo Rio.

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Endereço: Mundo

Seguindo um pouco os costumes alemães, aqui no trabalho todo mundo traz comida para o almoço. Quem está mais liberado, acaba almoçando junto. Quando o chefe está viajando, transformamos a mesa de reuniões na sala dele em refeitório. Ele sabe, mas nunca reclamou.

Hoje estávamos conversando sobre ganhar na loteria. Uma das colegas falou que continuaria trabalhando. Eu e quase todas as outras falamos que não, que ganharíamos o mundo. Tão logo falei isso, uma das colegas me disse:

- Você iria viajar por aí para fazer matérias sobre viagem, né?

Sorri.

Ela não poderia estar mais certa. Se eu ganhasse na loteria, minha casa seria o mundo.

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Conversas sem ponto final

Acabei de acessar o Le Vin au Blog e vi que o Claudio fez o upload do post sobre o vinho Punto Final. Ele foi bebido junto com a Milena e a Emília em encontro de final de tarde que entrou a noite em uma livraria qualquer de Botafogo. Era assunto que não acabava mais. Depois de sairmos do café ainda ficamos um tempo na frente na livraria, pois parecia ainda ter uma coisa a mais ser falada/ouvida.

São esses encontros que fazem a vida valer a pena. São neles que podemos compartilhar o que mais nos anima, aflige ou incomoda, sem precisar ficar medindo palavras.

Posso me considerar bem feliz, pois a vida volta e meia me reserva esses momentos. Vivi alguns na semana passada, quando reencontrei com algumas amigas em Florianópolis. É bom saber que o tempo não corroi as amizades – fiquei tentada a escrever as amizades verdadeiras, mas achei que seria redundante, pois as amizades que tenho são todas verdadeiras.

Em resumo, a vida que vale a pena é essa que inclui conversas sem pontos finais, apenas com pequenas paradas, para serem continuadas mais tarde – seja em algumas horas, seja em alguns anos.

Giro em Floripa

Na outra semana, fui a Florianópolis.

Eu havia visitado a cidade em 2011, na companhia de minha amiga Marie. Como ela nunca havia estado em Floripa, nosso tempo foi dedicado a conhecer pontos turísticos.

A penúltima vez, havia sido em 2009, com o Claudio – e a mãe, que foi nos encontrar lá.

Desta vez, a motivação para a viagem foi o Enancib, mas, com o passar dos meses de preparativos, acabou perdendo todo o espaço. Meu foco passou a ser as minhas amigas. Não poderia ter tomado decisão mais acertada.

Obrigada, meninas.

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Reciclar, um ato de amor

Todo domingo, a Thaís do Vida Organizada separa alguns links de coisas legais que ela viu na web. Neste domingo, ela apontou para este post do blog Casa de Colorir: Um ato de amor.

O vídeo que aparece no post é lindinho. Aqui está ele.

Piscamos e já estamos em março!

Em dezembro, no começo do mês, eu comecei um post que nunca publiquei. Fiquei com pena de apagar. Entao começo este post com estes três pará...