segunda-feira, 9 de julho de 2012

Como chegar a Morro de São Paulo

Morro de São Paulo fica em uma ilha na Bahia. Pertence ao município de Cairú, mas a cidade referência por aqui é Valença.

Chegar a Morro de São Paulo é uma pequena aventura, independente da forma escolhida. Há três: por ar, por mar e uma combinação reunindo três etapas. Foi esta a que escolhemos. 


Antes de detalhar como foi, um pouco sobre as outras duas. A mais rápida, e mais cara, é pegando um aviãozinho, que pousa ali na 3a Praia. A segunda mais rápida demora em média 2 horas. É feita de catamarã, saindo de Salvador, do Terminar Marítimo do Mercado Modelo. Esta custa, em média, R$ 80. O porém é que dependendo do dia pode balançar para caramba. Ouvimos comentário de que se for num dia de chuva, que todo mundo tem que ficar no mesmo ambiente, há certo cheiro de vômito no ar. 


Como já tínhamos ouvido essa história de que muita gente passa mal e como não somos acostumados, resolvemos optar pelo transporte mais longo, mas também o mais barato.

Chegamos ao Aeroporto Luis Fernando Magalhães às 11h50 e pegamos um táxi comum, que custou R$ 78. Os táxis rodam com bandeira 2. Assim mesmo, segundo nosso motorista, sai bem mais barato que o táxi especial do aeroporto, que custa R$ 98 até o Terminal Marítimo São Joaquim, que é de onde saem as balsas para a Ilha de Itaparica.

Ao chegar ao terminar, há uma bilheteria bem grande. Em cada guichê, há um cartazinho dizendo qual o próximo ferry boat. O nosso foi às 13h. Eu cheguei para comprar, falei para onde queria ir e nada de o baiano responder. Repeti e ele continuou me olhando. Nisso, tive de virar para o Claudio e pedir para ele fazer alguma coisa. Passo seguinte foi perguntar quando custavam os dois bilhetes. Ele respondeu, não entendi. (Eu eu que achava ser poliglota da língua portuguesa...).


Por fim nos entendemos (Claudio traduziu): R$ 3,95 por pessoa para pegar a balsa até Bom Descanso Despacho, em Itaparica. O trajeto dura cerca de 45 minutos. Bem tranquilo. Ainda comi um biju de coco, molinho e que vinha com sacolinha. Bom, dispensei a "sacólinha" e comi feliz minha tapioca, que estava bem boa. Na volta, planejo comer outra. Custa R$ 1.


Chegando a Bom Descanso, ficamos assim meio preocupados por dois minutos, pois não sabíamos para onde ir para pegar o ônibus. Resolvemos seguir a multidão. Deu certo. Chegamos bem logo à rodoviária, onde compramos duas passagens para Valença. Cada uma custou R$ 15,43. Fomos em um micro-ônibus, mas na mesma hora, às 14h, saia um ônibus normal.


Em Valença, o motorista nos avisou onde descer. A essa altura bateu uma fome e paramos em uma das lanchonetes perto do Rio Una. Do outro lado saem as lanchas rápidas. Pegamos a das 17h. Como estava chovendo, fomos todos dentro da embarcação. Havia umas 30 pessoas, muitos gringos e alguns locais. Havia uma família com 10 malas!


A viagem foi boa, com certos momentos de tensão. O motor da lancha pareceu ter algum problema. Em um momento, o barqueiro abriu o motor e foi acelerando ali mesmo. Eu só pensando onde estavam os coletes salva-vidas.


Quarenta minutos depois, enfim, chegamos. Já era noitinha, apesar de cedo. Descer da lancha foi a emoção maior - maior medo de cair na água. Claudio desceu com nossas malinhas. Nem precisamos alugar um carrinho de mão, pois nossa pousada era bem no centro. Para chegar do porto ao centro é necessário subir duas lombadonas, mas deu tudo certo. Nada como trazer pouca bagagem.


Chegamos, nos instalamos em nossa pousada, que fica bem em frente à praça, e fomos comer. Escolhemos, depois de uma rápida andada e também por causa da chuva, uma pizzaria aqui na frente do hotel mesmo. Pizza boa, preço justo. Matamos nossa fome e logo voltamos para o hotel. Estava um frio lá fora e o cansaço era enorme.

Piscamos e já estamos em março!

Em dezembro, no começo do mês, eu comecei um post que nunca publiquei. Fiquei com pena de apagar. Entao começo este post com estes três pará...